o acento agudo ( ´ ) - colocado sobre as letras a, i, u e sobre o e do grupo em, indica que essas letras representam as vogais tónicas da palavra: carcará, caí, armazém. Sobre as letras e e o, indica, além de tonicidade, timbre aberto: lépido, céu, léxico.
OBS: Nem sempre o acento agudo indica vogal aberta. Pode, tão somente, quando sobreposto a i e u, assinalar vogal tónica: tímido, caí, túmulo, baú.
o acento circunflexo ( ^ ) - colocado sobre as letras a, e e o, indica, além de tonicidade, timbre fechado: lâmpada, pêssego, supôs, vêem, Atlântico.
o til ( ~ ) - indica que as letras a e o representam vogais nasais: alemã, órgão, portão, expõe, corações, ímã.
o acento grave ( ` ) - indica a ocorrência da fusão da preposição a com os artigos a e as, com os pronomes demonstrativos a e as e com a letra a inicial dos pronomes aquele, aquela, aqueles, aquelas, aquilo: à, às, àquele, àquilo.
OBS: Quando seguidas de m ou n, as letras e, e, o representam vogais nasais, comumente fechadas, recebem acento circunflexo, e não agudo. Ex: câmara, fêmur, ânus. A única exceção ocorre nas terminações -em, -ens em que se usa acento agudo [porém, contém, provém, parabéns], a não ser nas formas da 3ª pessoa do plural, quando passa a usar o circunflexo.
o apóstrofo - nuns poucos casos, assinala a supressão de fonemas: 'tá, frango-d'água, pau-d'oco, "Vozes d'África", 'stamos, 'maginar, 'bora, etc.
o trema ( ¨ ) - indica que o u é semivogal, ou seja, é pronunciado atonamente nos grupos gue, gui, que, qui: ungüento, sagüi, seqüestro, eqüino (essa grafia é utilizada apenas no Brasil).
o hífen - usa-se para:
-> unir os elementos formadores de compostos: guarda-chuva, pé-de-moleque, ultra-som. -> unir pronomes átonos a verbos: pôr-se, levar-te-ei. -> separar os elementos de uma palavra escrita na translineação: car-ro, pas-so, gló-ria. -> indicar a separação das sílabas de um vocábulo: car-ro, pas-so, gló-ri-a ou gló-ria. -> indicar supressão de elementos mórficos.
Regras básicas
As regras de acentuação gráfica procuram reservar os acentos para as palavras que se enquadram nos padrões prosódicos menos comuns da língua portuguesa. Disso, resultam as seguintes regras básicas:
proparoxítonas - são todas acentuadas. É o caso de: lâmpada, relâmpago, Atlântico, trôpego, Júpiter, lúcido, óptimo, víssemos, flácido.
paroxítonas - são as palavras mais numerosas da língua e justamente por isso as que recebem menos acentos. São acentuadas as que terminam em:
i, is: táxi, beribéri, lápis, grátis, júri.
us, um, uns: vírus, bónus, álbum, parabélum, álbuns, parabéluns.
l, n, r, ei, x, ps': incrível, útil, ágil, fácil, amável, éden, hífen, pólen, éter, mártir, caráter, revólver, jóquei, tórax, ônix, fênix, bíceps, fórceps, Quéops.
ã, ãs, ão, ãos: ímã, órfã, ímãs, órfãs, bênção, órgão, órfãos, sótãos.
ditongo oral, crescente ou decrescente, seguido ou não de s: água, árduo, pónei, cáries, mágoas, jóqueis.
oxítonas - são acentuadas as que terminam em:
a, as: Pará, vatapá, estás, irás, cajá.
e, es: você, café, Urupês, jacarés.
o, os: jiló, avó, avô, retrós, supôs, paletó, cipó, mocotó.
em, ens: alguém, armazéns, vintém, parabéns, também, ninguém.
monossílabos tônicos - são acentuados os terminados em:
a, as: pá, vá, gás, Brás, cá, má.
e, es: pé, fé, mês, três, crê.
o, os: só, xô, nós, pôs, nó, pó, só.
ditongo - abertos tónicos
éi: anéis, atéia, papéis
éu: céu, troféu, véu
ói: alcalóide, heróico, jibóia
hiato - i e u nas condições:
sejam a segunda vogal tônica de um hiato ;
formem sílabas sozinhos ou com s na mesma sílaba ;
não sejam seguidas pelo dígrafo nh ;
não forem repetidas (i-i ou u-u) ;
ex.: aí: a-í; balaústre: ba-la-ús-tre; egoísta: e-go-ís-ta; faísca: fa-ís-ca; viúvo; vi-ú-vo; heroína: he-ro-í-na; saída: sa-í-da; saúde: sa-ú-de ; juuna: ju-u-na, xiita: xi-i-ta.
Não se acentuam as palavras oxítonas terminadas em i ou u (seguidos ou não do s). Palavras como baú, saí, Anhagabaú, etc., são acentuadas não por serem oxítonas, mas por o i e o u formarem sílabas sozinhos, num hiato.
Acento diferencial
O acento diferencial é utilizado para diferenciar palavras de grafia semelhante. Usamos o acento diferencial - agudo ou circunflexo - nos vocábulos da coluna esquerda para diferenciar dos da direita:
côa/côas (verbo coar) - coa/coas (com + a/as)
pára (3.ª pessoa do sing. do pres. do ind. de parar) - para (preposição)
péla/pélas e péla (verbo pelar e subst.) - pela/pelas (per + a/as)
pêlo/pêlos e pélo (subst. e verbo pelar) - pelo/pelos (per + o/os)
péra (arcaísmo-subst. pedra) - pera (arcaísmo-prep. para)
pêra (subst. fruto da pereira) - pera (arcaísmo-prep. para)
pôde (pret. perf. do ind. de poder) - pode (pres. do ind. de poder)
pólo/pólos (subst. eixo em torno do qual uma coisa gira) - polo/polos (aglutinação da prep. por e dos arts. arcaicos lo/las)
pôr (verbo) - por (preposição)
sexta-feira, 24 de outubro de 2008
figuras de limguagem - (antonomásia)
A antonomásia ou perífrase é uma figura de estilo caracterizada pela substituição de um nome por uma expressão que lembre uma qualidade, característica ou fato que de alguma forma o identifique.
Exemplos:
O filho de Deus (Jesus Cristo); O rei da guitarra (Jimmy Page); O rei das poesias (Jim Morrison); A cidade da diversão (Los Angeles); O Gênio Folk(Bob Dylan);O cara mais conhecido que Jesus Cristo (John Lennon); A voz (Robert Plant); A perfeição (The Beatles); O Rei do Rock (Elvis Presley); O engraçadinho (Gantz Graf); A bateria monstruosa (John Bonham) ; O teclado preciso (Ray Manzarek); o rei do futebol (pelé); o rei (Roberto Carlos).
É uma variante da metonímia, ou seja a substituição de um nome por outro que com ele tenha afinidades semânticas. Esta substituição resulta comumente do património pessoal ou da profissão do indivíduo em causa, que devem ser conhecidos, ou pelo menos facilmente deduzíveis, pelo receptor de modo a que a substituição seja compreendida e provoque o efeito desejado. Bastante utilizadas em literatura, a maioria das antonomásias são espontâneas, sendo geradas através de associações baseadas na actualidade. A sua utilização poderá ter três motivos; embelezar o texto, reforçar definições, ou evitar a repetição. As mais vulgarizadas ou conhecidas tornam-se quase míticas ao definirem uma característica ou atributo num indivíduo;Comparação a Bondade na Madre Teresa ou a Abnegação em São Francisco de Assis são disso bons exemplos.
Exemplos:
O filho de Deus (Jesus Cristo); O rei da guitarra (Jimmy Page); O rei das poesias (Jim Morrison); A cidade da diversão (Los Angeles); O Gênio Folk(Bob Dylan);O cara mais conhecido que Jesus Cristo (John Lennon); A voz (Robert Plant); A perfeição (The Beatles); O Rei do Rock (Elvis Presley); O engraçadinho (Gantz Graf); A bateria monstruosa (John Bonham) ; O teclado preciso (Ray Manzarek); o rei do futebol (pelé); o rei (Roberto Carlos).
É uma variante da metonímia, ou seja a substituição de um nome por outro que com ele tenha afinidades semânticas. Esta substituição resulta comumente do património pessoal ou da profissão do indivíduo em causa, que devem ser conhecidos, ou pelo menos facilmente deduzíveis, pelo receptor de modo a que a substituição seja compreendida e provoque o efeito desejado. Bastante utilizadas em literatura, a maioria das antonomásias são espontâneas, sendo geradas através de associações baseadas na actualidade. A sua utilização poderá ter três motivos; embelezar o texto, reforçar definições, ou evitar a repetição. As mais vulgarizadas ou conhecidas tornam-se quase míticas ao definirem uma característica ou atributo num indivíduo;Comparação a Bondade na Madre Teresa ou a Abnegação em São Francisco de Assis são disso bons exemplos.
Próclise, ênclise e mesóclise são fenômenos do português que se caracterizam pelo fato de nenhuma palavra ocorrer entre os pronomes oblíquos átonos e o verbo. São três as posições relativas do pronome em relação ao verbo:
1. Próclise pronome + verbo
Exemplos:
...me observou...
...me observa...
...me observará...
...me observaria...
...me observando...
2. Ênclise verbo + pronome
Exemplos:
...observou-me...
...observa-me...
3. Mesóclise início do verbo + pronome + terminação verbal
Exemplos:
...observar-me-á...
...observar-me-ia...
Todas as conjugações verbais permitem próclise e, com exceção do particípio e dos tempos Futuro [fará, dirá, verá] e Futuro do Pretérito [faria, diria, veria], permitem também ênclise. Somente os tempos Futuro e Futuro do Pretérito permitem mesóclise.
Formas Verbais e Posições Clíticas Permitidas
Particípio
Futuro
Fut. do Pretérito
Demais Formas
Próclise
permite BR
permite
permite
permite
Ênclise
não permite
não permite
não permite
permite
Mesóclise
não permite
permite
permite
não permite
O português falado no Brasil e em Portugal são diferentes quanto às preferências por posições clíticas. No Brasil, opta-se sempre por próclise independente da posição do grupo/sintagma/locução verbal (pronome e verbo) na oração. Já em Portugal, dependendo da posição do grupo verbal na oração, opta-se ou não pela próclise.
No Brasil
Me diz quem tem razão.
Te vi na rua.
Em Portugal
Diz-me quem tem razão.
Vi-te na rua.
As gramáticas normativas condenam o uso brasileiro de próclise e esse uso é ensinado no colégio como sendo proibido na escrita. Portanto, exceto quando a escrita simula a fala (Mensagens Instantâneas e de Celular), as posições clíticas da escrita no Brasil são as mesmas do português falado em Portugal.
1. Próclise pronome + verbo
Exemplos:
...me observou...
...me observa...
...me observará...
...me observaria...
...me observando...
2. Ênclise verbo + pronome
Exemplos:
...observou-me...
...observa-me...
3. Mesóclise início do verbo + pronome + terminação verbal
Exemplos:
...observar-me-á...
...observar-me-ia...
Todas as conjugações verbais permitem próclise e, com exceção do particípio e dos tempos Futuro [fará, dirá, verá] e Futuro do Pretérito [faria, diria, veria], permitem também ênclise. Somente os tempos Futuro e Futuro do Pretérito permitem mesóclise.
Formas Verbais e Posições Clíticas Permitidas
Particípio
Futuro
Fut. do Pretérito
Demais Formas
Próclise
permite BR
permite
permite
permite
Ênclise
não permite
não permite
não permite
permite
Mesóclise
não permite
permite
permite
não permite
O português falado no Brasil e em Portugal são diferentes quanto às preferências por posições clíticas. No Brasil, opta-se sempre por próclise independente da posição do grupo/sintagma/locução verbal (pronome e verbo) na oração. Já em Portugal, dependendo da posição do grupo verbal na oração, opta-se ou não pela próclise.
No Brasil
Me diz quem tem razão.
Te vi na rua.
Em Portugal
Diz-me quem tem razão.
Vi-te na rua.
As gramáticas normativas condenam o uso brasileiro de próclise e esse uso é ensinado no colégio como sendo proibido na escrita. Portanto, exceto quando a escrita simula a fala (Mensagens Instantâneas e de Celular), as posições clíticas da escrita no Brasil são as mesmas do português falado em Portugal.
Poesia - a sindrome do amor
O amor,
oh.....oamor.
um sentimento impossivel de se explicar,
e impossivel de não sentirmos,
Ah.... o amor,
basta um olhar da pessoa amada que jah aparece os sintomas dessa sindrome,
frio na barriga,
coração desparado,
sangue fervendo,
calafrios,
sonhos maravilhosos,
olhos paralizadosados em direção da pessoa que se ama,sentimento bom.
Amor um sentimento inconfudivel,
e muito imprevisivel,
Amor,todos sentimos,
mas nimguem concegue enxergar.
Amor,nimguem escapa dessa sindrome.
oh.....oamor.
um sentimento impossivel de se explicar,
e impossivel de não sentirmos,
Ah.... o amor,
basta um olhar da pessoa amada que jah aparece os sintomas dessa sindrome,
frio na barriga,
coração desparado,
sangue fervendo,
calafrios,
sonhos maravilhosos,
olhos paralizadosados em direção da pessoa que se ama,sentimento bom.
Amor um sentimento inconfudivel,
e muito imprevisivel,
Amor,todos sentimos,
mas nimguem concegue enxergar.
Amor,nimguem escapa dessa sindrome.
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